Sim, agora todo dia tem uma música!
Aliás, todo dia tem um propósito, todo dia um batom, um livro, um filme, uma palavra, uma obra de mim.
Mesmo que sempre exista uma dor, que cada momento seja único porque, sim, o mundo começa AGORA...
Metal Contra As Nuvens
I
Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E, por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz.
Ninguém, senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E, por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz.
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais.
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.
Minha terra é a terra que é minha
E sempre será
Minha terra tem a lua, tem estrelas
E sempre terá.
E sempre será
Minha terra tem a lua, tem estrelas
E sempre terá.
II
Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa.
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa.
Quase acreditei, quase acreditei
E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.
Olha o sopro do dragão...
III
É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez, o que destrói
O descaso que condena,
A estupidez, o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.
Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos.
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.
IV
- Tudo passa, tudo passará...
E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.
De, que lembrança linda essa música!! Renato é que nem Drummond, sempre tem a poesia certa pras horas incertas! Amei =)
ResponderExcluirQuanto ao seu comentário lá no blog, tá confuso não, entendi tudinho! Eu tb curto Law and Order SVU, mas desde que eu comecei a estudar psicologia aprendi realmente a ter um olhar mais crítico com relação a essas séries. Sigo amando, mas sabendo que no fundo, nada é o que parece ser né!? Sim, estou gostando muito do Millenium, principalmente gosto cada vez mais da Lisbeth! Fico querendo que ela apareça na minha frente pra gente bater um papo kkkkkkkkkkkk
Mia Couto é algo da ordem do inexplicável. Ele alcança aquele lugar da falta, que nos faz calar. A beleza de um grande escritor, de uma grande escrita. Quero ver o seu video falando sobre ele!! Eu acabei de ler um livro que é forte e duro, mas penso você vai gostar. Dignidade! é o nome, são uma série de textos reunidos para comemorar os 40 anos do Médico sem Fronteiras que foi lançado em 2011. Eles enviaram 9 escritores a lugares onde o MSF tem base (inclusive o Mario Vargas Llosa, sabe que eu quando lembro do Llosa lembro de você né?), para que eles escrevessem um capítulo do livro. É um livro que te faz sentir bem pequena, mas que deve ser lido. Vou fazer uma resenha lá no blog, estou te adiantando, porque sei que você vai gostar ;)
Essas leituras de autores africanos que andamos fazendo me faz pensar o que fez o Brasil se afastar tanto de uma cultura que é tão próxima a nossa e tão rica. Eu não sei como você se sentiu lendo o Mia em relação a isso, mas parecia que eu estava ouvindo meu vô contando os causos dele quando a gente morava no interior aqui do Nordeste.
Beijosssss,
Tati
Obrigada por esta beleza..
ResponderExcluirBjs
ai, gosto DEMAIS de legião, agora moro aqui na cidade deles, nossa, essa música é demais d boa, como quase todas...
ResponderExcluire amei essa capinha de livros ai embaixo <3<3<3
eu detonei o livro d um amigo d ficar carregando na bolsa, rs
www.tofucolorido.blogspot.com
Tati,
ResponderExcluirdisse tudo: Renato e Drummond! <3
Pois é: é bom ter um olhar crítico. Eu também amo demais a Salander; um personagem extremamente cativante! Dá até saudades, como uma amiga mesmo! rs
Nossa, já me arrepiei de vontade de ler "Dignidade". Pode deixar que vou procurar (Se tem o lindo do Llosa, já estou dentro, rs rs)! Amo o trabalho da ong médico sem fronteiras! Meus pais são médicos e minha vida é permeada desse ideal inigualável que é ser médico... ; )
Ai, e o Mia é inexplicável mesmo... Sinto até que meu vídeo ficou aquém de tudo que a leitura dele provoca...
Eu não pensei tanto no Brasil como vc; porque a verdade é que a identidade que eu sinto falta não é nacional e sim continental. O fato de eu ser de dois países TÃO diferentes me situa em algum lugar em que a ideia de nação sozinha não comporta, sabe?
Eu achei muito bonito você se lembrar dos causos do seu avô!! Meu avô (carioca) nunca foi de contar histórias; o Brasil é tão grande e diverso! (E sim, não dá para entender como perdeu tantas culturas...)
Lembro que amei demais as pessoas que conheci em Feira de Santana quando fui uma vez justamente por isso: era uma sociabilidade tão diferente da que eu estava acostumada... Horas na calçada da casa conversando pareciam minutos, rs.
Ai que delícia trocarmos impressões de leitura e da vida, Tati, sua linda!
beijos!
Sony,
ResponderExcluir=D
Que lindo e singelo seu comentário!
Obrigada!
Lívia,
ResponderExcluirolha como eu sou boba: da primeira vez que eu fui a Brasília eu só conseguia pensar no Legião! haha
Ficava imaginando os shows e tudo, rs.
Amo de mais tb!
Estou apaixonada por capinhas de livro: hoje vou mostrar outra!
Beijos!