quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Um pouco de Mario Quintana: porque a poesia é necessária!




"Carnaval" bombando aqui (ou seja: leitura de Laranja Mecânica, Pynchon, Contos de Horror e muito estudo! rs) e eis que me pego de repente precisando loucamente de poesia... Imediatamente lembrei de um livro que comprei recentemente do Mario Quintana. Ah, como me reconfortam a alma os versos do querido Quintana!




A cor do invisível traz vários poemas escritos na maturidade do poeta e alguns de outros momentos de sua vida inéditos. Pelo que li até agora é uma seleção muito especial. E a edição da Alfaguara está primorosa!

(E olha que eu quase comprei este livro com outra capa! Ainda bem que deu errado aquela compra e eu pude escolher essa linda amarelinha da Alfaguara!!! rs)


Abaixo deixo uma poesia lindíssima para inspirar todos vocês nesse novo começo de ano pós-carnaval, pessoas lindas! ;)




Uma lindeza em forma de poema, não é? Adoro como Mario Quintana alia a sua pureza única com o olhar sobre as belezas da natureza e nos deixa com aquela esperança e brilho nos olhos que dá gosto de sentir!

Beijos e boa semana!

9 comentários:

  1. Mário Quintana é um poeta que me deixa feliz, mesmo quando o poema é triste. =)
    Beijinho!

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  2. Lua Limaverde falou tudo! Exatamente isso que eu ia falar <3
    Muito amô o Quintaninha!
    Beijoooo!!

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  3. Ah que poema lindo. Nao conheco muito a obra de Quintana mas ja me interessei.. Adorei Denise.

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    1. Oi Nanda,
      tem um livro de poesia reunida dele na L&PM que é bem legal!
      Beijos!

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  4. Belo post com belos poemas! Se vc ainda não conhece, leia aquele que considero o mais belo poema de Mário Quintana: As mãos de meu pai. Peço-te licença para postá-lo aqui:

    As tuas mãos têm grossas veias como cordas azuis
    sobre um fundo de manchas já cor de terra
    - como são belas as tuas mãos -
    pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram
    na nobre cólera dos justos...

    Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,
    essa beleza que se chama simplesmente vida.
    E, ao entardecer, quando elas repousam
    nos braços da tua cadeira predileta,
    uma luz parece vir de dentro delas...

    Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente,
    vieste alimentando na terrível solidão do mundo,
    como quem junta uns gravetos
    e tenta acendê-los contra o vento?

    Ah, Como os fizeste arder, fulgir,
    com o milagre das tuas mãos.

    E é, ainda, a vida
    que transfigura das tuas mãos nodosas...
    essa chama de vida - que transcende a própria vida...
    e que os Anjos, um dia, chamarão de alma...

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